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Aquisições

Fusão e Aquisição: Diferenças Essenciais e Estratégias de Crescimento

6 abril, 2023
Fusão e Aquisição: Diferenças Essenciais e Estratégias de Crescimento

Fusões e aquisições (M&A) são estratégias corporativas que unem ou compram empresas para fortalecer posições de mercado, diversificar produtos ou expandir operações. Embora mencionadas juntas, fusão combina duas empresas para formar uma nova entidade, enquanto aquisição ocorre quando uma empresa compra outra e incorpora suas operações.

Apesar de pertencerem ao mesmo universo e estarem diretamente ligadas a unificações empresariais, os termos fusão e aquisição possuem diferenças específicas que influenciam as estratégias de expansão.

Quando uma operação de M&A é escolhida para impulsionar o crescimento de um negócio, é essencial compreender as particularidades de cada processo. Este artigo ajudará você a tomar decisões informadas.

Fusão: quando duas empresas se tornam uma só

Antes de entrar mais especificamente nas questões que diferem uma fusão de uma aquisição, precisamos retornar ao princípio básico e compreender o significado desses termos que se encontram tão presentes na vida de grandes organizações.

Quando duas empresas entendem que a via de crescimento e expansão mais acertada é que as companhias se juntem para conceber uma nova, acontece o que chamamos de fusão.

As razões que levam a essa união possuem fatores e motivações que podem estar ligados à necessidade de arregimentar mais produtos ou serviços ao portfólio, ampliar a aderência mercadológica ou, até mesmo, para estratégias de negócio momentâneas, como o lançamento de uma ação pontual com características sazonais.

As fusões podem ser classificadas em:

  • Horizontal: união entre empresas do mesmo nicho de mercado.
  • Vertical: junção de empresas do mesmo segmento, mas com linhas produtivas distintas (exemplo: uma fábrica de roupas unindo-se a uma de sapatos).

Há ainda, a fusão congenérica, na qual negócios de um mesmo segmento, mas com oferta de produtos diferentes, se unem e, finalmente, os conglomerados, que formam grupos empresariais a partir da junção de organizações sem qualquer similaridade naquilo que oferecem, mas com o objetivo semelhante de aumentar seus alcances mercadológicos.

Aquisição: quando uma empresa realiza a compra de outra.

Como o próprio nome já diz, é classificada como aquisição uma operação caracterizada pela compra total ou parcial das ações de uma empresa por outra, contanto que a organização adquirente fiquei com mais de 50% da fatia desse bolo e passe a controlar as decisões diretivas.

É bastante comum, por exemplo, que um negócio com um aporte de capital maior e melhor posicionado no mercado adquira outro menos robusto do ponto de vista financeiro e que ainda não tenha alcançado o crescimento desejado.

Aquele mercadinho que tem no seu bairro e, aos poucos, foi crescendo e ganhando um reconhecimento local, pode atrair os olhares de um grande grupo varejista, por exemplo, que decide comprar a maioria das suas cotas acionárias e trazer uma nova perspectiva de expansão para aquele estabelecimento.

Outra situação que costuma desenhar um cenário para que uma aquisição aconteça é quando uma determinada companhia se encontra passando por sérias dificuldades financeiras e enxerga numa possível venda a saída para que os prejuízos sejam sanados sem que a empresa precise deixar de funcionar.

Mesmo após a negociação, antigos donos podem permanecer no quadro societário. Porém, se suas participações forem minoritárias, as decisões estratégicas passam para a empresa adquirente.

Aquisições amigáveis e hostis

As aquisições podem ser amigáveis, quando há consenso entre os envolvidos, ou ocorrerem de forma mais conturbada, caso haja divergências.

Fusões e aquisições: se parecem, mas não são iguais.

Antes de trazer as principais diferenças entre as fusões e aquisições, precisamos destacar um ponto em que elas estão num patamar de semelhança: ambas as transações estão em alta e vêm ganhando cada vez mais força no Brasil. Em 2021, por exemplo, as operações de M&A movimentaram mais de 300 bilhões de reais e ajudaram a construir o maior recorde dos últimos 10 anos.

Até mesmo por este contexto em que essas negociações se fazem ainda mais presentes no cotidiano empresarial do país, é preciso entender os aspectos que fazem com que uma fusão ou aquisição não seja, necessariamente, o mesmo, apesar da evidente interligação entre elas.

A característica mais dissonante já começa na forma como as transações são realizadas: enquanto na fusão há, praticamente, uma co-criação de uma nova empresa a partir da junção de duas outras, na aquisição uma organização passa a ter o controle de outra em mãos, após comprar a maioria das suas ações.

Vale ressaltar que, por norma, as fusões são mais propícias de acontecerem entre negócios pertencentes a segmentos semelhantes, como a união de duas indústrias do gênero alimentício, cujo portfólio de produtos de uma delas complementa a outra. Essa particularidade nem sempre está presente nas aquisições que podem ocorrer entre empresas completamente opostas.

Outra diferença está diretamente relacionada ao montante investido para a realização das negociações. Obviamente, a compra de outra companhia demanda um valor muito maior do que quando duas outras resolvem unir suas operações, algo que pode ser feito por um acordo envolvendo as cotas de participação societária. Portanto, uma aquisição tende a ser muito mais custosa que uma fusão. 

Apesar das aquisições ocorrerem com uma maior frequência, a viabilidade dos processos de fusão, somada ao seu custo-benefício, também não pode ser descartada pelas empresas que desejam aumentar suas participações no mercado ou trabalhar com novos produtos e serviços. 

Para ter a certeza de qual delas melhor se aplica ao seu projeto e à sua estratégia de crescimento, nada mais recomendado que buscar empresas com experiência em M&A para te auxiliar em cada etapa do processo e oferecer o suporte que você precisa que as transações apresentem o resultado desejado e seus objetivos sejam alcançados.



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