Ao longo dos anos, principalmente de 2020 para cá, as fusões e aquisições se consolidaram como um dos mecanismos de crescimento mais utilizados por empresas que, por alguma razão, identificaram que era a hora certa para expandir suas operações.
Os números recordes de operações de M&A registrados no Brasil recentemente – principalmente em 2021, conforme levantado pelo relatório da consultoria Brain & Company – justificam essa tese e mostram que o avanço dos mercados nacionais e internacionais criaram um cenário propício a novas transações. Mas, por que essa estratégia ganhou mais adesão nas empresas recentemente? O artigo a seguir esclarece para você.
Fusões e Aquisições no Brasil: empresas e números crescentes
Para traçar um pouco desse panorama estratégico das fusões e aquisições em âmbito nacional, é preciso compreender o cenário deste mercado em solo brasileiro e elencar as principais razões que levam as companhias a recorrerem a esse tipo de transação.
Um dos pontos que fazem uma organização considerar comprar alguma outra de forma total ou parcial é o desejo de aumentar o alcance da sua atuação e atuar de forma mais globalizada. Podemos citar o exemplo do Grupo DB1 – composto por empresas do ramo de tecnologia – que adquiriu empresas de outros países e hoje opera em 12 nações diferentes, distribuídas em mais de um continente.
Essa negociação ocorrida no Brasil é só mais uma entre as tantas operações de M&A que fizeram os gráficos deste segmento subirem sem parar. O primeiro semestre de 2021, com suas quase duas mil transações, está aí para provar a tese de que essa estratégia tem se mostrado eficaz.
O desejo de somar novos produtos ao portfólio e, com esse aumento de oferta, alçar a empresa a outros patamares, também é um componente que fomenta a busca por fusões e aquisições. Para exemplificar, impossível não citar a compra da Mãe Terra pela Unilever que, a partir disso, garantiu seu passaporte para o setor de alimentos naturais e orgânicos.
É comum, também, que muitas empresas entendam que chegou a hora de passar por uma modernização nas suas operações, sobretudo numa época em que a transformação digital é a mola mestra dos negócios nacionais e internacionais. A aquisição da Stelo pela Cielo em 2021, com o intuito de aprimorar sua oferta de serviços de pagamento digital, é um exemplo disso.
Uma operação de M&A também permite que uma organização acelere o seu crescimento, afinal, pode ser muito mais vantajoso comprar ou se juntar a uma empresa consolidada do que começar tudo do zero. Em 2021, o Itaú almejou ampliar sua participação no mercado de empréstimos consignados e, para tanto, em vez de iniciar um processo novo, preferiu adquirir a totalidade das ações do Banco BMG, que já possuía competência nessa área.
Como você pôde perceber, as fusões e aquisições não se tornaram uma ferramenta de expansão das empresas brasileiras à toa. As possibilidades que esse mercado traz está movimentando a economia do país e gerando ainda mais oportunidades de negócio.
Fusões e aquisições no mundo: um crescimento global
O crescimento das fusões e aquisições que marcou o cenário brasileiro nos últimos anos é uma amostra do que está acontecendo mundialmente: um mercado que se expande a todo momento.
Se no âmbito nacional as operações de M&A entraram de vez no planejamento estratégico das empresas, em outros países elas também mostraram que chegaram para fazer parte das grandes organizações internacionais.
Em 2021, mais de 5 trilhões de dólares giraram em torno dessas transações no mundo inteiro, com os Estados Unidos liderando esse ranking, com negociações que passaram dos 2 trilhões de dólares, o dobro se comparado ao ano anterior.
A pandemia de COVID-19 e o consequente aumento dos serviços de delivery também abriram os olhos das empresas internacionais para a expansão de algumas das suas operações. Em 2020, por exemplo, a Uber adquiriu a Postmates e adentrou de vez no mercado de entrega de alimentos como Uber Eats.
A aquisição da farmacêutica Alexion pela AstraZeneca também evidencia essa estratégia de crescimento com base nas fusões e aquisições por parte das corporações mundiais. Por meio de um negócio que envolveu mais de 30 bilhões de dólares, a famosa companhia farmacêutica passou a atuar no setor de medicamentos para doenças raras.
Empresas nacionais e internacionais devem buscar especialistas em M&A
Qualquer organização que cogite passar por uma fusão ou aquisição a partir de uma estratégia de crescimento e expansão dos seus negócios, deve recorrer a empresas especializadas em M&A para que as melhores oportunidades sejam mapeadas e todas as etapas da transação ocorram dentro dos conformes.
Operações como essa demandam tempo, especificidades e processos que devem ser seguidos à risca, por isso, o suporte de quem entende do assunto é mais que necessário, é imprescindível.
No Brasil, inclusive, este mercado está muito bem servido, com especialistas de renome mundial e diversas transações nacionais e internacionais na bagagem, à disposição de negócios que desejem dar o próximo passo.